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Experiências do IFMA no ensino agrícola e na educação do campo são destaques na Reditec

  • Romulo Gomes
  • publicado 17/09/2019 19h30
  • última modificação 18/09/2019 20h06
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Os seis campi agrícolas e híbridos do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) somam 9.381 estudantes com matrículas regulares, no ano letivo de 2019. São alunos e alunas que vivenciam metodologias inovadoras do ensino agrícola e da educação do campo, em estruturas favoráveis à sua permanência nos cursos ofertados pela instituição. Essas experiências foram apresentadas pela diretora geral do Campus Maracanã, Lucimeire Amorim Castro, em oficina realizada na última quarta-feira (11), na 43ª Reunião Anual dos Dirigentes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Reditec), em Florianópolis/SC.

A sala em que aconteceu a oficina ficou lotada de reitores, pró-reitores e diretores de diversos institutos do país, curiosos em saber como o instituto maranhense tem alcançado êxito no ensino agrícola e na educação do campo. Lucimeire demonstrou como cada campus trabalha, suas expertises e as estruturas disponibilizadas à comunidade escolar e acadêmica, muitas vezes formada por filhos e filhas de produtores rurais, por quilombolas e indígenas.

“Elaboramos estratégias para chegar ao homem e à mulher do campo”

“Elaboramos estratégias para chegar ao homem e à mulher do campo e às comunidades historicamente excluídas do ensino técnico, tecnológico e da universidade”, explicou a diretora do Maracanã. Depois de receber estudantes com essas origens, é preciso dispor de políticas para a fixação e permanência durante o curso. Para isso, os campi foram estruturados com refeitórios, programas de assistência estudantil e, em alguns casos, com alojamentos. Outro atrativo são as unidades educacionais e os laboratórios que possibilitam o ensino prático, tanto da produção vegetal quanto da produção animal.

O IFMA passou a experimentar cursos com financiamento externo, como é o caso do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera), em parceria com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). No Campus Caxias, teve início, neste ano, o Curso Técnico em Agropecuária, na modalidade Integrado ao Ensino Médio, atendendo a 80 jovens de cinco assentamentos do município. “Ações desse tipo fortalecem o trabalho com jovens e adultos oriundos do campo, contribuindo com o desenvolvimento da produção agrícola, desde a agricultura familiar até a grande produção”, defendeu o diretor geral do Campus Caxias, João da Paixão, que também acompanhou a oficina.

Num estado com 329.642,170 km² de extensão territorial e população superior a sete milhões de habitantes, o IFMA já conseguiu alcançar todas as mesorregiões do Maranhão com o ensino agrícola e com a educação do campo. Os campi São Luís Maracanã e Viana ficam no norte; os campi Codó e Caxias, no leste; o Campus Grajaú, no centro; e o Campus São Raimundo das Mangabeiras, no sul. “Na mesorregião oeste, onde não há campus agrícola, o Campus Maracanã conseguiu levar a educação a distância, além do Procampo e do Pronera, gerando oportunidades para tantos municípios maranhenses”, destacou Lucimeire.

Presença dos campi agrícolas e híbridos nas mesorregiões do Maranhão

Experiências do Maracanã

O Campus Maracanã também atua com o Pronera, oferecendo cursos superiores em Agronomia e Zootecnia, e com o Procampo, abrindo vagas para a Licenciatura em Educação do Campo. Em 2018, com a extinção do e-Tec Brasil, o Curso Técnico em Agropecuária, na modalidade a distância, foi institucionalizado, atendendo às demandas da população do interior do estado e cumprindo o plano de metas do próprio IFMA. Para isso, foram feitos acordos de cooperação com as prefeituras dos 18 municípios-polos. Atualmente, estão matriculados 1.636 alunos e alunas.

Um novo passo foi dado com a institucionalização do Curso Técnico em Agropecuária, baseado na pedagogia da alternância. A proposta é inovadora porque o curso é oferecido na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA). Parte das atividades será realizada no Tempo Escola (com aulas presenciais no campus) e outra parte no Tempo Comunidade (quando os alunos e alunas voltam às suas casas e desenvolvem algum projeto prático). O próximo avanço será na institucionalização da Licenciatura em Educação do campo (habilitação em Matemática), prevista para 2020.

“Essa apresentação demonstra nossos potenciais nessa área agrícola e na educação do campo, com destaque para as metodologias do Pronera e do Procampo”, ressaltou o reitor do IFMA, Roberto Brandão, que também participou da oficina. No espaço destinado a experiências exitosas da Rede Federal, a diretora do Campus Maracanã  dividiu espaço com outra apresentações dos estados de Minas Gerais, Amapá e Rio Grande do Sul.

A 43ª Reunião Anual dos Dirigentes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Reditec) foi realizada pelo Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), em parceria com a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), do Ministério da Educação (MEC).

Campi agrícolas

Campus Codó: 1.718 alunos e alunas

Campus São Raimundo das Mangabeiras: 1.463 alunos e alunas

Campus Maracanã: 3.512 alunos e alunas

Campi híbridos

Campus Grajaú: 588 alunos e alunas

Campus Viana: 200 alunos e alunas

Campus Caxias: 1.900 alunos e alunas

 

 

 

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