IFMA oferta formação para uso de ferramentas voltadas ao ensino em ambientes virtuais

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A diretora-geral do Centro de Referência Tecnológica (Certec) do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), Simone Santos, e que presidiu os trabalhos do Grupo explica que a trilha formativa surgiu a partir da análise que o da pesquisa institucional aplicada junto aos servidores e estudantes, no mês de maio. “Essa enquete demonstrou que algo em torno de 20% dos nossos professores não se sentiam com habilidade técnica para produzir conteúdo digital para o contexto de atividades não presenciais”.
Nesse painel, o servidor poderá escolher o melhor caminho (itinerário) para ele, já que a trilha não é fechada, não tem um aspecto linear. O servidor pode verificar, por exemplo, que sabe produzir uma vídeo-aula, mas quer conhecer melhor os processos que envolvem o ensino a distância. Então, ele pode ir de uma categoria a outra, com essa flexibilidade de escolha. Depois de escolher o curso, o servidor será direcionado desse painel para o Centro de Formação do Servidor (CFS), onde realizará a sua inscrição. Essa inscrição será validada pela chefia imediata. O servidor deverá cumprir toda a carga horária do curso.
Cursos serão reconhecidos e certificados pelo Centro de Formação de Servidores – CFS
Os servidores que optarem por realizar a trilha formativa proposta obterão o reconhecimento institucional e a certificação pelo Centro de Formação do Servidor (CFS), uma vez que nem todos os cursos que estão indicados foram produzidos pelo IFMA, em sua maioria. “Buscamos parceiros – inclusive outros institutos federais – que ofertam esses cursos que nós compreendemos como importantes para fazer parte dessa trilha formativa”, explica Simone Santos.
Para efeito de comprovação e da validação dos cursos realizados, o servidor deverá anexar o certificado de conclusão do curso no SUAP, módulo Gestão de Pessoas > CFS > Minhas Inscrições. Com esse certificado anexado no CFS, o servidor poderá contabilizar essa carga horária como parte da sua hora de trabalho.
A Trilha Formativa
O painel de cursos e materiais da trilha formativa está dividida em quatro áreas: 1) Fundamentos para o ensino Remoto, onde são trabalhados os conceitos mais básicos do ensino a distância; 2) Produção de Mídias Digitais, com uma abordagem mais instrumental (como fazer vídeo-aulas, por exemplo), rede de repositórios e noções de direitos autorais; 3) Ferramentas Digitais, com suas abordagens e estratégias de aplicação e 4) Planejamento e Avaliação, onde são apresentadas situações que possibilitem ao professor pensar como se dá o planejamento dele dentro desse contexto de ensino remoto.
Esses quatro grandes eixos formam a trilha formativa. Vale ressaltar que a trilha não é fechada nem linear, o que significa dizer que o professor pode transitar por esses eixos em seções diferentes. “Nós trabalhamos a partir da concepção que esse instrumento é um organismo vivo. Porque a medida que nós formos produzindo nossos materiais, os nossos projetos formativos institucionais, nós estaremos “alimentando” essa trilha para que haja a ampliação desse processo de uma forma continuada”, esclarece a diretora-geral do Centro de Referência Tecnológica.
Os cursos apontados na trilha são de curta duração, complementa Simone Santos. “A gente entende que, para esse momento inicial, é importante que seja algo mais funcional, mais prático, com a possibilidade de ampliação dessa trilha em outros níveis de formação”.
Os cursos também foram pensados dentro da perspectiva da auto instrucionalidade, com metodologia de ensino 100% virtual, onde o próprio servidor inicia e finaliza o curso com todo o material didático que foi pensado por essas instituições parceiras, que estão ofertando esses cursos selecionados para a trilha formativa.
Agora já está disponível no painel o primeiro curso de instrumentalização feito pelo Grupo de Trabalho do IFMA, dentro da perspectiva das ferramentas digitais, o curso do Google Classroom e suas ferramentas (40h), como o Meeting. Esse curso merece destaque, pois o Google Classroom hoje se apresenta como a ferramenta padrão para desenvolver atividades remotas.
Grupo de Trabalho para análise e planejamento de estratégias e processo formativo
Foi instituído no início de maio, por meio da Portaria IFMA nº 1.868, de 20 de maio de 2020, com objetivo de discutir estratégias e implementar ações de formação docente para o desenvolvimento de atividades acadêmicas não presenciais. Integram o grupo um total de 19 servidores, com representações do Centro de Referência Tecnológica (Certec), Pró-Reitoria de Ensino (Proen), e das Diretorias Gerais e de Ensino dos campi.
A Portaria IFMA nº 2.656, de 18 de junho de 2020, regulamentou a trilha formativa para a utilização de ferramentas digitais que favoreçam os processos de ensino e de aprendizagem no contexto emergencial relativo à preparação de materiais e atividades pedagógicas não presenciais. documento ressalta a importância da capacitação docente para o uso de conteúdos digitais no processo ensino-aprendizagem, necessidade que ficou ainda mais evidente em tempos de distanciamento social.
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