Coldir se reúne para discutir atualização das diretrizes de enfrentamento à Covid-19 no IFMA

O estudo base para os processo de Atualização das Diretrizes Institucionais para o Enfrentamento da Covid-19 foi apresentado pelo reitor do IFMA e presidente do Coldir, Carlos Cesar Teixeira Ferreira, que destacou os pontos fortes do plano já adotado pelo IFMA, como a existência de um Comitê de Crise e de um Protocolo de Normas e Condutas para Uso dos Espaços Acadêmicos e Administrativos durante a Pandemia da Covid-19. “Fizemos o uso da ferramenta da matriz Swot e buscamos analisar nossos pontos fortes, fracos, as oportunidades e ameaças do IFMA, para conseguirmos passar pela pandemia. Hoje, apresentamos este levantamento ao Colégio de Dirigentes, de forma a receber ainda mais contribuições num processo de construção coletiva desta ação”, explicou o reitor.
Entre os pontos fortes, também se destacam a utilização de aula remota; o programa de assistência estudantil, que tem auxiliado alunos inclusive a adquirir equipamentos e planos de dados para o ensino remoto; a produção de equipamento Face Shield pelo IFMA; a contratação de empresa para sanitização dos prédios; a existência de equipe de multiprofissionais que acompanha o cenário; a TV IFMA como veículo de informações e comunicação; a produção de álcool gel; a aquisição do IFMA de álcool gel e máscaras; a aquisição de equipamentos para monitoramento (termômetro e oxímetro); a produção de vídeo sobre protocolo sanitário (com recomendações sobre distanciamento e uso de máscara); a existência de processos eletrônicos; e as funcionalidades do Sistema Único de Administração Pública (SUAP).
O documento também apresentou os pontos de atenção para avanço institucional, como o mapeamento de grupos de risco entre alunos e servidores; e a necessidade de atualização constante do Protocolo. Foram incluídos como pontos de observação, ainda, a necessidade de estabelecimento das competências do Comitê de Crise Central e Locais; a falta de equipamentos para transmissão simultânea de aulas; o difícil controle de manutenção do distanciamento nos ambientes do IFMA; a estruturação da TV IFMA para que tenha alcance técnico para a cobertura em todo o Estado; há ausência de sinal de internet em muitas regiões do Maranhão, que tem dificultado maior eficiência do projeto Alunos Conectados – ação de distribuição de chips para acesso a internet entre estudantes; a falha de internet nos campi; a melhoria do Suap Mobile; a ampliação de serviços de forma eletrônica; e a necessidade de aditivo da empresa de sanitização ou nova contratação.
Como outros problemas a serem sanados, o documento aponta a necessidade de encerramento do Calendário 2020, pois há calendários diferenciados nos campi, e também a listagem dos serviços essenciais dos campi e Reitoria. “Hoje não temos essa listagem. Seria importante explicar que serviços essenciais são esses, para que o servidor, os alunos e o público externo tenham acesso à estrutura física quando necessário”, destacou o reitor.
Oportunidades e ameaças – Como oportunidades, foram apontadas a necessidade de vacinação, sendo destacado o envio de Ofício do IFMA ao Ministério da Educação e Governo do Estado solicitando inclusão de todo o segmento da educação como grupo prioritário; a transmissão da TV IFMA por satélite; o estabelecimento de parceria com o Governo do Estado para testagem e a possibilidade de contratação de internet patrocinada. “Estamos analisando a possibilidade de fazer uma grande contratação com as operadoras disponíveis, e seria cobrado para a instituição mediante a utilização dos dados, pelo SUAP e Portal do Instituto. Seria cobrado pelo uso pela instituição um pacote de dados ilimitado, diante de um serviço que o IFMA deixaria a disposição dos estudantes”, explicou Carlos Cesar Teixeira Ferreira.
Como maiores ameaças, o documento menciona o orçamento reduzido do IFMA, o transporte público precário para estudantes e servidores, as incertezas e ainda baixa taxa de imunização diante do cronograma de vacinação, empresas passando a cobrar por serviços antes gratuitos, como o de armazenamento de dados e a redução de pessoas em transmissões on-line, o crescimento dos casos de contaminação pelo Covid, a falta de testagem, o serviço inconsistente de internet nos municípios e a falta de programas de vacinação dos discentes. “A vacinação de pessoas na faixa etária de boa parte dos alunos do IFMA ainda não aparece no cronograma de vacinação”, disse o reitor.
Estratégias e criação de Grupos Técnicos de Trabalho – O documento descreveu as estratégias atualizadas de enfrentamento à Covid-19 no IFMA, como a recomposição dos Comitês de Crise Locais dos campi, já realizada; a Criação do Comitê de Crise Local da Reitoria, também já criado; a elaboração das competências dos comitês de crise central e locais e a revisão e consolidação das portarias e notas do Comitê Central de Crise para Enfrentamento ao Coronavírus (Covid-19).
Entre as estratégias mais destacadas, está a instituição de Grupos Técnicos de Trabalho (GTT) permanente para assessoramento da Gestão do IFMA para o enfrentamento da Covid-19, envolvendo as áreas de Ensino, Pesquisa e Extensão, Administração, Gestão de Pessoas, Tecnologia da Informação e Saúde (multiprofissional). “O Coldir é responsável pela definição dos representantes. E o prazo para o estabelecimento dos GTTs e entrega dos trabalhos é de 45 dias. A relação que apresentamos hoje aqui, destes grupos, é preliminar. Outros poderão surgir existindo a necessidade”, declarou Carlos Cesar Teixeira Ferreira.
Na área de Ensino, Pesquisa e Extensão, os GTTs ficarão responsáveis por fazer o levantamento da frequência dos estudantes nas atividades pedagógicas não presenciais e realizar os diagnósticos de desempenho de aprendizagem dos estudantes e do desenvolvimento das ações e projetos de pesquisa e extensão. Já a área de Administração ficará encarregada de projetar os impactos orçamentários para implementação do protocolo de biossegurança.
A área de Saúde deverá elaborar o plano de Prevenção à Saúde Mental dos Servidores; fazer o mapeamento dos alunos e servidores de grupo de risco; e realizar o levantamento de dados estatísticos/indicadores sobre a COVID-19 nos pontos de presença do IFMA. Também com trabalho relevante, a área de Tecnologia de Informação deverá criar um painel para publicizar as ações de enfrentamento ao Covid-19, além de desenvolver ou implementar aplicativos de monitoramento de casos atrelado ao SUAP e, ainda, criar uma ferramenta de mapeamento de servidores do grupo de risco.
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