IFMA e Academia Maranhense de Ciências discutem criação de parceria

(Da esq. p/ dir.) Henrique Mariano Amaral, Carlos Cesar Teixeira Ferreira e André Santos.

Carlos Cesar Teixeira Ferreira e Henrique Mariano Amaral conversaram sobre maior aproximação das duas instituições para a divulgação da ciência e tecnologia no Maranhão, entre outros projetos. “Vivemos um momento de conflito de identidade, em que a ciência passou a ser bastante contestada, em que a sociedade exige respostas e resultados de investimentos. Por isso a importância da aproximação do IFMA e da AMC. As instituições de ensino superior não têm a mesma linguagem do trabalhador. Nisso o IFMA está mais próximo da comunidade, da sociedade, do povo que trabalha, que a universidade. Por isso temos hoje uma linguagem de ciência mais compreendida pela multidão, uma educação profissional e científica ligada a problemas exigidos não só pelo mercado de trabalho, mas ao que pede a sociedade”, comentou o reitor, que destacou ainda a grande quantidade de cientistas, pesquisadores, mestres e doutores no quadro do IFMA. “Temos uma mão-de-obra científica muito qualificada e muito próxima da sociedade, do mercado de trabalho, do sustento”, disse Carlos Cesar Teixeira Ferreira.

Henrique Mariano Amaral também apontou a necessidade de aproximação da comunidade científica com a sociedade. “Não podemos nos afastar da sociedade, do mercado. Isso força a comunidade científica a ter esse contato, a dialogar com a população. É nesse sentido que foi criada a AMC, por isso buscamos aproximação com as instituições que trabalham com ciência no Estado”, esclareceu o presidente da AMC. A Academia Maranhense de Ciências foi criada em 2008 e mantém 34 cadeiras ocupadas por membros de destaque na comunidade científica do Maranhão, além de membros eméritos. A finalidade da instituição é contribuir com o desenvolvimento cientifico e tecnológico, apoiando ações para a promoção da ciência.

Já André Santos frisou a proximidade do IFMA com a população. “O IFMA tem proximidade com o povo, com os jovens, com os trabalhadores. O IFMA tem seu protagonismo nesse cenário profissional, mas também científico. Despertamos muito antes da universidade, ainda no ensino médio, o interesse científico em nossos jovens pesquisadores, em nossos alunos”, salientou o professor.