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Projetos desenvolvidos no IFMA recebem Prêmio Magno Cruz de Direitos Humanos

  • Assessoria de Comunicação
  • publicado 13/12/2021 18h25
  • última modificação 13/12/2021 18h26
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O reitor acompanhou a premiação dos projetos dos campi Buriticupu e Santa Inês.

Além de ser ela própria um direito humano, a educação também representa um meio estratégico para que sejam garantidos outros direitos básicos que deveriam ser assegurados a todos. Nessa perspectiva, o Instituto Federal do Maranhão (IFMA) realiza diversas ações que visam à promoção de dignidade e cidadania nas comunidades onde está inserido. Na última sexta-feira (10), duas dessas ações foram reconhecidas na cerimônia de entrega do Prêmio Magno Cruz de Direitos Humanos.

Na ocasião, foram premiados os projetos “Digitando uma Nova História: educação, dignidade e cidadania”, do Campus Santa Inês, e “Fórum de Direitos Humanos e Semana da Consciência Negra”, do Campus Buriticupu. O primeiro foi vencedor da categoria “poder público e participação popular”. Já o segundo conquistou o terceiro lugar na categoria “educação e comunicação”, subcategoria “direitos humanos na escola”.

A premiação, que é realizada pela Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular (SEDIHPOP), ocorreu no auditório do Palácio Henrique de la Roque. Além dos representantes dos projetos, a cerimônia contou com a presença do reitor Carlos Cesar Ferreira. “A premiação ratifica o compromisso do IFMA com os direitos humanos. Através de projetos estratégicos, nós pretendemos incentivar cada vez mais que o Instituto possa transformar pensamentos e realidades no nosso Estado”, comentou.

O secretário de Estado dos Direitos Humanos, Francisco Gonçalves, destacou a importância de reconhecer e incentivar boas práticas em meio a um momento político adverso para a pauta dos direitos humanos, sobretudo no que diz respeito às comunidades tradicionais. “Nós pretendemos estabelecer profundos laços e uma rede cada vez mais sólida entre os defensores e defensoras de direitos humanos”, destacou.

Digitando uma Nova História

Formatura dos participantes do projeto em 2018.

O trabalho premiado é uma das ações do projeto estratégico Polo Digital, que tem como líder o diretor-geral do Campus Santa Inês, professor Aristóteles Lacerda. As atividades tiveram início em abril de 2018, quando foi ofertado o curso de Formação Inicial e Continuada (FIC) de Operador de Computador para um grupo de 10 reeducandos da Unidade Prisional de Ressocialização (UPR) de Santa Inês.

O objetivo foi restabelecer a dignidade e autoestima dos apenados por meio de formação humana (com preparação para o reingresso na vida em sociedade) e tecnológica (disciplinas de informática com atividades práticas). A ação resultou na formatura de oito pessoas, sendo que na ocasião um empresário ofereceu vaga de emprego a um dos formandos – que se destacou como um dos melhores funcionários.

O professor Aristóteles Lacerda destacou que esse trabalho foi resultado dos esforços coletivos da equipe do campus, além da parceria com a 2ª Promotoria de Justiça de Santa Inês, Poder Judiciário e Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP). “A educação é transformadora. O trabalho coletivo com um olhar especial para os mais vulneráveis permite que possamos levar dignidade e transformação social”, avaliou.

Após a conclusão do projeto na UPR de Santa Inês, foram realizados dois novos ciclos – um com mulheres vítimas em situação de vulnerabilidade social e/ou vítimas de violência doméstica, outro com dependentes químicos em processo de recuperação. A expectativa é que o projeto atenda crianças em situação de vulnerabilidade social na próxima etapa.

Fórum de Direitos Humanos e Semana da Consciência Negra

Registro da última edição presencial, em 2019.

O Núcleo de Estudos Afrobrasileiros e Indígenas (NEABI) do Campus Buriticupu realiza o Fórum de Direitos Humanos e Semana da Consciência Negra desde o ano de 2019. Segundo a coordenadora do NEABI local, professora Aurine Rocha, o que motivou a criação do evento foi um episódio de injúria racial sofrida por alunos do campus no Encontro Nacional de NEABIs (ENEABI) de 2017 – um caso lamentável que reforçou a urgência de se discutir a questão étnico-racial.

“O prêmio nos incentiva a continuar fazendo essa ação, que é um evento de extensão do nosso campus. Temos buscado trazer para o evento a temática dos direitos humanos e da consciência negra através de uma linguagem acessível, sobretudo para o público jovem” comentou a professora Aurine Rocha. Ela destaca que a atividade impacta não apenas alunos e servidores, mas também a comunidade externa.

O diretor-geral do Campus Buriticupu, professor Vilson de Almeida, também prestigiou a cerimônia de premiação e comemorou a conquista do NEABI do campus. “É um reconhecimento da luta daqueles que são considerados minoria, dos que são menos ouvidos. Nós acreditamos que levando esse prêmio para o nosso campus nós conseguiremos mobilizar mais pessoas para levantar a bandeira dos direitos humanos”, pontuou.

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