IFMA inicia migração de serviços para nuvem

No detalhe, datacenter “tradicional”

Você sabia que – no campo da tecnologia – o termo Nuvem é a abreviação de um conceito chamado “Computação em Nuvem”? Então, é quando você tem o fornecimento de serviços de tecnologia da informação, por meio de servidores, armazenamento, rede, através da internet, não necessariamente em uma infraestrutura local.

A migração de serviços do Instituto Federal do Maranhão para a nuvem é uma ação estratégica da Diretoria de Gestão da Tecnologia e Informação (DIGTI). Os primeiros serviços migrados usando a Nuvem da Amazon (AWS), empresa escolhida pelo instituto para essa ação, foram o IFMA Digital, o Portal de Periódicos e o Sistema de Gerenciamento de Concursos. Além dos três listados, a instituição migrará também o outro AVA (Moodle) institucional.

“Em paralelo, a equipe da DIGTI trabalha em um novo processo para a contratação de nuvem para abarcar todos os principais serviços, tal como o Portal Institucional e o Sistema Unificado de Administração Pública (SUAP). Hoje o serviço que já está todo na nuvem é o IFMA Digital, disponível em digital.ifma.edu.br”, explica o diretor de Gestão de Tecnologia da Informação, William Mendes.

A Pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional do IFMA, Clarisse Medeiros,

A migração impacta também as ações institucionais de administração, planejamento e gestão, conforme aponta a pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Clarisse Medeiros. ” O IFMA possui um datacenter físico responsável pelo armazenamento dos dados institucionais, como por exemplo, os processos eletrônicos. o Uso da nuvem vai – inicialmente – reduzir a dependência do Instituto da estrutura física da datacenter, o que resulta na redução de custos oriundos da manutenção dos equipamentos e investimento para compra de novas tecnologias”.

Além disso, complementa Clarisse Medeiros, a nuvem permite uma estrutura flexível que facilita o compartilhamento de capacidade de armazenamento. “Outra vantagem é a maior segurança dos dados, que oferece recuperação rápida das informações. Também destaca-se que os dados em nuvem não dependem de estrutura de internet e energia locais, por exemplo, permitindo que os serviços oferecidos pelo IFMA mantenham-se em pleno funcionamento”, frisou.

No serviço em nuvem, a instituição contrata uma empresa, no caso do IFMA, a AWS (a nuvem da Amazon). Eles fornecem esses serviços em seus servidores virtuais, independentes da nossa estrutura local. Por exemplo, no caso de falta de energia na sede do Reitoria, isso não vai impactar no serviço.

Coordenadora de Redes, Infraestrutura e Serviços de TI da DIGTI, Alessandra Melo

A coordenadora de Redes, Infraestrutura e Serviços de TI, Alessandra Melo, detalhou as vantagens dessa migração. “O modelo de computação em nuvem tornou-se a melhor opção para as organizações públicas e privadas, uma vez que a adoção desse modelo de compartilhamento de recursos computacionais traz benefícios como a redução de custos e de ociosidade, a agilidade na implantação de novos serviços e o atendimento sob demanda, além de ganho de escala e otimização da infraestrutura de TI”.

Alessandra Melo lembra, ainda, que, a DIGTI iniciou o projeto de computação em nuvem com o IFMA Digital, com previsão de inclusão de novos serviços ainda esse ano. “A equipe vem se capacitando na tecnologia para manter a segurança e utilizar de todos os benefícios que o ambiente em nuvem proporciona”, concluiu.