Servidoras do IFMA publicam artigo em livro sobre o PNAE na Rede Federal
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) tem o objetivo de oferecer alimentação escolar e ações de educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as etapas da educação básica pública. Na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, os servidores envolvidos na execução do PNAE contam, desde 2015, com um manual que tem funcionado como importante fonte de consulta. Essa publicação passou por uma atualização e acaba de ser lançada pela editora do IFSULDEMINAS com um artigo que relata a experiência do IFMA na implementação do programa.
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“PNAE nas Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica”
O texto “Implementação do PNAE no IFMA: relato de experiência a partir da formação de um grupo de trabalho” é de autoria das servidoras Dalva Muniz Pereira, nutricionista do IFMA Campus Caxias, e Dayse Rocha, assistente social da Reitoria. “Escolhemos como tema do artigo a experiência que tivemos enquanto Grupo de Trabalho instituído para a implementação do programa no IFMA, visto que até então as ações eram pontuais e não se tinha uma política institucional para a execução do recurso do Pnae”, comenta Dayse. Ela relata que o GT conseguiu aumentar o número de estudantes atendidos e campi que implementaram o PNAE.
As autoras pontuam ainda os desafios impostos pela pandemia de Covid-19 para a execução do programa. Nesse período, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) emitiu nota técnica determinando que o recurso destinado a alimentação escolar poderia ser excepcionalmente destinado a compra de gêneros alimentícios e distribuídos aos estudantes da educação básica.
No IFMA, o grupo de trabalho elaborou nota orientativa aos campi com as ações que deveriam ser observadas para assegurar esta distribuição. As nutricionistas do GT elaboraram um kit de alimentos para que os campi fizessem a compra. As orientações incluíam mecanismos para a compra e distribuição observando as normas de biossegurança.
Segundo Dalva Pereira, as principais dificuldades para essa ação envolveram o armazenamento e transporte dos gêneros – especialmente os perecíveis, oriundos da Agricultura Familiar – e a logística de entrega, já que alguns campi entregaram os kits nos domicílios dos alunos. “Isso exigiu o envolvimento de diferentes setores para permitir que os alimentos chegassem até aos alunos, responsáveis e famílias, minimizando o impacto da pandemia na segurança alimentar e nutricional dos beneficiários do programa”, avalia.
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