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Participação feminina na ciência do IFMA é comemorada no Dia da Mulher

Em termos percentuais, a instituição tem mais doutoras e mestras que doutores e mestres. Quanto às estudantes, elas representam 57% dos bolsistas do PIBIC.  Gestão busca ampliar atuação das mulheres em pesquisas científicas.
  • Assessoria de Comunicação
  • publicado 08/03/2023 06h36
  • última modificação 09/03/2023 13h34

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No Dia Internacional da Mulher, o IFMA apresenta dados sobre as pesquisadoras da instituição. Apesar de não serem maioria no Instituto – de 3.453 servidores, 42.57% são mulheres e 57.43%, homens –, em termos percentuais, a quantidade de doutoras e mestras é maior que a de doutores e mestres. De acordo com dados da Plataforma Nilo Peçanha (2022), 1.84% das servidoras do IFMA têm doutorado, contra 1.41% de homens com a mesma titularidade acadêmica. Quanto a mestrado, a diferença é de quase 1% para as mulheres em relação aos homens – são 8.78% mestras e 7.82% mestres.

A pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Clarisse Medeiros, aponta que a instituição busca continuamente promover a participação de mulheres na ciência e na gestão pública. “A atuação das mulheres nessas áreas é fundamental para garantir a igualdade de gênero e uma sociedade mais justa e equitativa. Algumas medidas que podem ser adotadas para alcançar esse objetivo incluem oferecer uma educação inclusiva, que promova a igualdade de gênero desde a infância, incentivando as meninas a se interessarem pelas áreas de ciências e tecnologia e desenvolverem habilidades de liderança desde cedo. E ainda manter políticas de igualdade de gênero no mercado de trabalho. [Sobre a participação na ciência,] programas de incentivo à pesquisa, como bolsas de estudo e financiamento para projetos de pesquisa motivada por mulheres, podem ajudar a aumentar a participação feminina na ciência”, afirmou a chefe da PRPGI. Vale destacar que, além de Clarisse Medeiros, a instituição tem como pró-reitora Lucimeire Amorim, na pasta de Administração.

Pesquisas

De acordo com a Diretoria de Pesquisa (DPESQ) do IFMA, 38,4% dos projetos científicos registrados em 2022 pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (PRPGI) foram coordenados por mulheres. Comparando com anos anteriores, em 2020, tinha-se 37% de coordenação feita por mulheres. Em 2021 foram 46,1% projetos coordenados por servidoras. “O percentual se manteve próximo nos últimos três anos. Ou seja, cerca de 40% de participação das mulheres como coordenadoras de projeto de pesquisa, talvez um reflexo da distribuição e quantitativo de servidoras na instituição”, avaliou a chefe da Diretoria de Pesquisa (DPESQ), Georgiana Eurides de Carvalho Marques.

Também segundo a DPESQ, o IFMA tem 410 projetos de pesquisa coordenados por mulheres e 42 servidoras como líderes de grupos de pesquisa no IFMA. Dentre os dados de autoria/coautoria de artigos científicos, foram 1.921 produções bibliográficas cadastradas por mulheres da instituição no ano passado. Já sobre a participação das estudantes, 57% dos bolsistas dos programas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) ensino médio e superior são mulheres e meninas.

Na distribuição por área de conhecimento, a maior parte dos projetos coordenados por mulheres encontra-se nas ciências agrárias e biológicas. Mas, de acordo com Georgiana Eurides de Carvalho Marques, as pesquisadoras do IFMA “também se destacam nas engenharias, ciências exatas, ciências sociais aplicadas, ciências humanas e ciências da saúde”.

A diretora da DPESQ informou que o IFMA desenvolve ações contínuas para promover e ampliar a participação de mulheres pesquisadoras (docentes e estudantes) na instituição. “Nas resoluções da pesquisa para participação dos comitês de assessoramento, o quantitativo de participação por sexo é de 50%. Além disso, realizamos o projeto Meninas e Mulheres na Ciência em eventos organizados pela PRPGI, como Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e Universo IFMA. Buscamos ainda maior participação feminina nas mesas de palestras e nos eventos organizados pela PRPGI. Outra ação é o reconhecimento contínuo através de homenagens às pesquisadoras da instituição”, destacou Georgiana Eurides de Carvalho Marques, que relatou ainda existir grupos estudando a evolução da participação das mulheres na pesquisa científica do IFMA. “Futuramente, esses dados poderão subsidiar informações mais elaboradas sobre a participação feminina nos campi”, disse a diretora.


Mulheres na ciência

O que elas têm a dizer?

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